Recado de Lula: emprego, renda e educação podem salvar o Brasil

Divulgação
Recado de Lula: emprego, renda e educação podem salvar o Brasil

Ex-presidente, em cujo governo foram criados 15 milhões de empregos, critica pacotes do governo Bolsonaro: 'Vai aumentar a desigualdade e por consequência a criminalidade'

Em novembro de 2010, dados do IBGE apontavam índice de 5,7% de desemprego, o menor da história do Brasil. Isso colocava o país com índices melhores que os Estados Unidos e a Europa. Era a era do pleno emprego, um dos principais legados do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Brasil. Em oito anos foram criadas 15 milhões de vagas com carteira assinada, o que elevou para 43,6 milhões o número de trabalhadores no mercado formal. No final de 2018, o resultado do retrocesso: 12,8 milhões de pessoas desempregadas, 90% a mais do que em 2014.

É com esse conhecimento de quem tirou da miséria mais de 50 milhões de pessoas que o ex-presidente enviou na manhã desta quarta-feira (6) um recado ao povo brasileiro. Lula critica a efetividade das medidas anunciadas pelo governo de Jair Bolsonaro.

“Pobre Brasil. Um ministro apresenta um pacote pra combater o crime. Outro promete um pacote que vai aumentar a desigualdade e, por consequência, a criminalidade, que é a Reforma da Previdência. Eles precisam é apresentar um pacote pra salvar o Brasil”, afirma, lembrando a receita esquecida pelos que estão no poder desde 2016. “Simples: medidas que gerem emprego, renda e educação. Falta a esse governo entender que o Estado precisa entrar nas favelas com política pública e não só com polícia.”

Durante os governos petistas, a Previdência Social também se manteve mais equilibrada, atesta do ex-ministro da área Carlos Gabas. “Mais emprego, mais arrecadação que sustenta a Previdência”, afirma. “Além disso, na crise tem empresário que não recolhe. Desconta do trabalhador, mas não repassa à Previdência. Segundo a Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), no ano passado foram R$ 30 bi não recolhidos.”

A informalidade também puxa para baixo as contribuições à Previdência. De 2014 a 2018, o total de pessoas que não participam do mercado trabalho forma, com carteira assinada, subiu de 32,6 milhões para 33,6 milhões (3%), enquanto o universo de contribuintes caiu de 59,5 milhões para 58,2 milhões. O emprego com carteira assinada sofreu um golpe com a reforma trabalhista da era Temer, que promete ser agravada por medidas defendidas pela equipe de Bolsonaro, como o fim da Justiça Trabalhista.

Fonte: Rede Brasil Atual

Pesquisar

FTMRS