Inflação sobe e IPCA chega a 8,35% nos últimos doze meses
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho foi de 0,53%. No ano, o índice acumula alta de 3,77% e, nos últimos 12 meses, de 8,35%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, fechou o mês de Junho em 0,53%. Embora tenha ficado 0,30 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,83%), a inflação acumula nos últimos 12 meses uma alta de 8,35% - acima dos 8,06% registrados no mesmo período anterior. Somente neste ano de 2021, a inflação acumula alta de 3,77%.
Dos nove produtos e serviços pesquisados, oito contribuíram para o índice de em junho, a habitação (0,17%); seguido de alimentação/bebidas (0,99%); transportes (0,99%) e vestuário (0,05%). Esses índices se referem ao peso que cada grupo tem em relação ao cálculo da inflação. Mas em média esses produtos e serviços subiram 1,10%; 0,43%, 0,41% e 0,92% respectivamente.
Os demais grupos ficaram entre a queda (-0,12%) de Comunicação e a alta de Artigos de residência (1,09%).
Com o resultado, a inflação do ano, de janeiro a junho, em 3,77%, já está acima do centro da meta do governo federal de 3,75%. O teto para a inflação estimado pela equipe econômica é de até 5,25%.
INPC tem alta de 0,60% em junho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC que mede a inflação das famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos (R$ 1.100 a R$ 5.500), sendo o chefe assalariado, abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
O INPC ficou em 0,60% neste mês, 0,36 p.p. abaixo do resultado de maio (0,96%). No ano, o indicador acumula alta de 3,95% e, em 12 meses, de 9,22%, acima dos 8,90% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2020, a taxa foi de 0,30%.
Os produtos alimentícios subiram 0,47% em junho, ficando abaixo do resultado de maio (0,53%). Já os não alimentícios tiveram alta de 0,64%, ante 1,10% em maio.
Houve variações positivas todas as áreas investigadas. O menor índice foi o de Brasília (0,14%), onde pesaram as quedas nos preços das frutas (-6,83%) e da taxa de água e esgoto (-1,71%). As regiões metropolitanas de Recife e de Salvador registraram a maior variação (0,90%). Estas altas foram influenciadas pela energia elétrica (2,85% em Recife e 2,53% em Salvador) e pela gasolina (4,92% em Recife e 2,22% em Salvador).
Fonte: CUT Nacional com informações do IBGE