Falta de políticas do governo Bolsonaro para combater Covid-19 leva Brasil ao caos

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Falta de políticas do governo Bolsonaro para combater Covid-19 leva Brasil ao caos

Brasil é o segundo país do mundo com mais casos confirmados de coronavírus com 367.606 pessoas contaminadas e 22.965 mortes

O Brasil é um dos países mais impactado pelo novo coronavírus. A falta de política do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) para o combate da Covid-19 colocou o país no segundo lugar do mundo em número de casos confirmados. No total, são 367.606 pessoas contaminadas e 22.965 mortes.

O aumento impressionante de casos confirmados nos últimos dias assustou o mundo e infectologistas brasileiros que já culpam Bolsonaro pela forma como tem conduzido a maior crise sanitária dos últimos 100 anos.

Neste domingo (24), o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, informou que a Casa Branca irá bloquear voos brasileiros para o país. A restrição se deve ao aumento de Covid-19 no Brasil.

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a América do Sul como o novo epicentro da pandemia e apontou para o caso brasileiro como sendo o mais preocupante.

Nos últimos 14 dias, o Brasil teve três vezes o número de novos casos de Covid-19 que os 27 países da União Europeia (UE) juntos, segundo a reportagem do colunista Jamil Chade, do UOL.

Estados onde a tragédia é maior

São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas e Pará são os estados com mais casos e mortes e onde os serviços de saúde se aproximam do colapso.

São Paulo se mantém no posto de epicentro da pandemia. Na grande São Paulo, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) chega a 91%. No Rio, o segundo com mais casos e mortes, os doentes aguardam leitos, enquanto os hospitais de campanha ainda não foram entregues. Pernambuco, Pará e Amazonas já estão operando no limite.

Para conter o avanço da doença, São Paulo antecipou vários feriados com o objetivo de aumentar a taxa de isolamento social na cidade. No domingo (24), o estado registrou 55% de taxa de isolamento, o maior desde último dia 3 de maio, quando o isolamento chegou a 59%. Na capital paulista, esse índice chegou a 57% no dia que os termômetros da cidade marcaram 11,2°C, recorde de frio do ano. O ideal era que a taxa fosse de 70%.

Dos 645 municípios de São Paulo, 510 já registram casos de infectados, o que representa 79,06% do território paulista.

Com a curva de contágio em alta, o prefeito da cidade do Rio Janeiro Marcelo Crivella (PRB) anunciou nesta segunda-feira (25) que não vai flexibilizar o isolamento social no Rio, como queria fazer para agradar Bolsonaro, mas garante abertura de templos religiosos.

O decreto de Crivella nas igrejas prevê uso obrigatório de máscara, distância mínima de 2 metros entre os fiéis, disponibilização de álcool em gel, preferência de cerimônias não presenciais a grupos vulneráveis. O estado do Rio já registra 3.993 mortes e 37.912 casos confirmados de coronavírus.

Queda de morte em Manaus

Com 44 enterros em 24 horas, cemitérios de Manaus têm queda em média de sepultamentos após recorde de 140. Levantamento do G1 mostra uma queda significativa nos registros de sepultamentos em comparativo com números do fim de abril e fim de maio.

Amazonas registra 29.867 contaminados e o número de óbitos pela doença é 1.758, com 14 mortes em 24 horas.

Fonte: CUT Nacional

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