Assista à live da CUT-RS sobre a Ceitec e o futuro da indústria no RS

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Assista à live da CUT-RS sobre a Ceitec e o futuro da indústria no RS

A CUT-RS realizou no início da noite desta quarta-feira (30) uma live sobre a Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada) e o futuro da indústria no Rio Grande do Sul. Criada em 2008 e sediada em Porto Alegre, a Ceitec é uma empresa pública que fabrica chips e produtos de microeletrônica e está ameaçada de liquidação pelo governo Bolsonaro.

Participaram do debate o engenheiro e professor Adão Villaverde, o porta-voz da Associação dos Funcionários (Acceitec), Júlio Leão, e o diretor da BCM Automação, José Luiz Bozzetto. O mediador foi do presidente da Federação dos Metalúrgicos do RS, Lírio Segalla Rosa.

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A transmissão foi simultânea nas páginas da CUT-RS e da CUT Brasil no Facebook, com publicação cruzada em diversos sindicatos e parcerias.

Evitar o desmonte

O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, destaca a importância de debater o futuro da indústria do RS. Ele salienta que a Ceitec “é a única empresa no Brasil que atua na produção de circuitos integrados. Possui em seu portfólio 40 patentes e diversos produtos desenvolvidos. Conta com um quadro funcional de excelência e é motivo de atração de investimentos privados”.

“A tentativa de liquidá-la, pelo governo federal, encaixa-se na operação de desmonte da pesquisa e desenvolvimento tecnológico do país”, denuncia Amarildo, salientando que há uma forte resistência não somente dos funcionários, mas também de vários setores do mundo acadêmico e da indústria gaúcha, além de deputados e senadores, que resistem à extinção da Ceitec e defendem a importância da preservação da empresa.

Para o dirigente da CUT-RS, “é preciso mobilizar a sociedade e impedir que um empreendimento de tamanha envergadura como a Ceitec seja arruinado por um presidente que governa de costas para a soberania do Brasil, enquanto é devorado por águias astutas e sedentas por abocanhar o pouco de independência tecnológica que ainda nos resta”.

Também preocupado com o futuro da indústria gaúcha, o secretário de Organização e Política Sindical da CUT-RS, Claudir Nespolo, ressalta que “a régua que mede o desenvolvimento de um país é o quanto ele investe em ciência e tecnologia”. Segundo ele, “investimento em circuitos integrados não se compra em farmácia ou em quilo. Por isso, não podemos tratar uma empresa que lida com isso como se fosse uma fábrica de laranjas que, quando não vende suco, fecha as portas”.

Fonte: CUT-RS

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