12° Encontro Mundial Do Setor Auto - Fitim





Representantes dos trabalhadores metalúrgicos em montadoras e autopeças estão desde às 9h desta segunda-feira participando das primeiras atividades do 12° Encontro Mundial do Setor Auto, organizado pela Federação Internacional dos Trabalhadores na Indústria Metalúrgica, que acontece na cidade de Guarulhos até a próxima quarta (18).

Na mesa de abertura, o secretário-geral da FITIM, Marcello Malentacchi deu as boas-vindas aos companheiros oriundos de 27 países e ressaltou a importância da luta contra o trabalho precário, tema principal do último Comitê Central da FITIM, realizado em Salvador em novembro de 2007.

"O nosso grande desafio é erradicar o trabalho precário não só no setor auto, mas em todas as indústrias do ramo metalúrgico. Outro ponto fundamental é fazer com que os trabalhadores terceirizados tenham o mesmo salário e os benefícios conquistaos pelos contratados nas montadoras", disse.

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Carlos Alberto Grana ressaltou a força do Brasil no mercado mundial de automóveis. "Os investimentos no setor e as vendas cada vez maiores, colocam o Brasil em uma posição estratégica no setor auto em todo o mundo."

O ministro do Desenvolvimento Miguel Jorge, esteve no encontro promovido pela FITIM - Foto: Mayara Baggio

Ron Gettelfinger, responsável pelo setor automotivo na FITIM ressaltou em sua fala o princípio da solidariedade entre os sindicatos de todo o mundo, para lutar contra o processo de reestruturação global das grandes montadoras. "Temos que lutar de forma globalizada. Só assim teremos força para encarar de igual para igual as grandes corporações".

O vice-presidente da CNM/CUT, Marino Vani lembra da tecnologia avançada do Brasil em biocombustíveis, que deve transformar o país em um referencial no setor auto. "As montadoras têm tudo para investir em combustíveis renováveis e, com isso, nosso país certamente receberá grandes investimentos das multinacionais do setor."

O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge relembrou que depois da crise que afetou o setor auto na década de 90 o mercado está mais do que aquecido. "Em 2008, o Brasil deve produzir 3,6 milhões de veículos. Destes, 99% são utilizam a tecnologia flex, desenvolvida aqui."

Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT


Fonte: Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT

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