Temer é rejeitado por 83% dos brasileiros. Para 69%, a vida piorou

CESAR ITIBERÊ/PR
Temer é rejeitado por 83% dos brasileiros. Para 69%, a vida piorou

Apenas 3% avaliam positivamente o governo. Segundo pesquisa, criação de empregos volta a ser uma das prioridades da população

O índice de rejeição de Michel Temer passou de 73% para 83% entre maio e julho, revela pesquisa CUT/Vox Populi divulgada na sexta-feira (27). E 69% dos brasileiros afirmam que a vida está pior depois do golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram que o golpe não foi contra Dilma, foi para retirar direitos da classe trabalhadora. "Com Temer, o retrato do Brasil é a volta da miséria e da falta de credibilidade." Segundo ele, a aprovação da reforma trabalhista praticamente rasgou os direitos da classe trabalhadora e agravou a situação do emprego. “Temos taxas recordes de desemprego e aumento do trabalho precário e informal. É o povo vivendo de bico para pagar as contas e cozinhando a lenha porque não pode pagar pelo gás de cozinha cada vez mais caro”, critica.

Rejeição de Norte a Sul

O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho. As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).

Segundo a pesquisa, desde que Temer assumiu a presidência, em agosto de 2016, a vida piorou para 69%. Somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.

Os brasileiros voltaram a colocar a necessidade de criação de empregos como uma das principais prioridades do próximo presidente. Para 20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%. Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública (8%) também aparecem no topo da lista de prioridades.

 

Fonte: CUT Nacional

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