Sergio Nobre convoca atos e diz: só com povo nas ruas Bolsonaro vai cair
O próximo dia 24 de julho será de grande mobilização nas ruas do país por mais um ‘Fora, Bolsonaro’, contra a fome, a miséria, o desemprego e as privarizações, a reforma Administrativa, pelo auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia e pela agenda legislativa dos trabalhadores que está no Congresso Nacional, além de vacinação já para todos. Os três últimos atos em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho já deixaram claro que o povo brasileiro quer o fim deste governo de ultradireita, autoritário, incompetente, negacionista, diz o presidente da CUT, Sergio Nobre.
Para ele, as crises sanitária, econômica e política vão levar o povo o ocupar ainda mais as ruas neste 24J, que tem de ser ainda maior, mais forte, extenso, de massa.
“A tragédia do povo brasileiro é imensa, não tem precedentes, e cada minuto a mais que Jair Bolsonaro fica no poder são mais mortes, mais desemprego e mais desesperança para toda a nação. Só a pressão do povo nas ruas pode tirar esse genocida da Presidência da República”, diz Sergio Nobre, que convoca toda a militância, dirigentes, sindicatos, entes cutistas do Brasil inteiro a participar dos atos.
O presidente da CUT ressalva que quem não se sentir à vontade para ir às ruas, por conta da pandemia, ou por problemas de saúde, deve fazer seu protesto nas redes sociais e com criatividade, em casa, na janela, nos aplicativos de mensagem.
O importante, diz, é que o povo mostre sua insatisfação e o seu desejo de destituir este governo negacionista, que deixou morrer mais de meio milhão de brasileiros na pandemia, que não tem uma política de emprego e renda, e ao contrário, promoveu desmonte na previdência pública, deixando milhões de pessoas longe da aposentadoria, e ainda não vem controlando os índices de inflação, principalmente dos alimentos, o que tem provocado o aumento da fome e da miséria no país.
O presidente da CUT reforça, no entanto, que o crescimento das mobilizações é importante e, por isso é preciso fortalecer o comparecimento presencial não só nas capitais, mas também nas cidades do interior onde houver ato organizado pela CUT e movimentos sociais.
Para ele, se este governo não fosse negacionista e irresponsável, em relação à compra de imunizantes, e a cúpula do ministério da Saúde e o presidente da República não estivessem envolvidos em denúncias de corrupção, no mínimo 2/3 dos mais de 530 mil vítimas fatais da Covid-19 estariam vivas com a vacinação.
Economia não retoma com Bolsonaro no poder
Além das mortes provocadas pela lentidão da vacinação, o dirigente CUTista acredita que o alto índice de desemprego e da inflação, somados ao fechamento dos pequenos negócios são de responsabilidade deste governo.
“É uma tragédia social provocada por falta de apoio financeiro do governo. Até grandes empresas passam por dificuldades, e o número de pequenas empresas que fecharam é muito grande. São sonhos de trabalhadores que usaram suas indenizações, as suas economias para abrirem um restaurante, uma loja de roupas, e sobreviverem, mas até isto o governo Bolsonaro tirou deles, ao dificultar a vacinação”, critica o dirigente.
A redução no valor do auxílio emergencial de R$ 600 para em média R$ 175, a diminuição dos benefícios de auxílios aos trabalhadores rurais, também se somam aos motivos pelo ‘fora Bolsonaro’, acredita Sérgio Nobre.
“A tragédia do povo brasileiro é grande e cada minuto a mais que Bolsonaro fica no poder são mais mortes, mais desemprego e mais desesperança”, afirma.
Protocolos sanitários
A recomendação da CUT é a de que todos que participarem dos atos devem repetir o que a imensa maioria fez nas mobilizações anteriores: ir de máscara, levar e usar álcool em gel, manter distanciamento, evitar aglomerações, e seguir os protocolos sanitários.
Fonte: CUT Nacional