RS: sindicalistas exigem investigação sobre propriedade não declarada de candidata ao governo
As regras são claras e exigem transparência patrimonial de todos os candidatos que disputam eleições. Por isso, na tarde desta terça-feira (23), dirigentes sindicais gaúchos protocolaram no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul documento que exige a investigação sobre fazenda não declarada da candidata ao governo, Ana Amélia Lemos (PP).
Junto do pedido de investigação, foram anexadas cópias de notícias divulgadas em diversas páginas da internet com a denúncia de que a candidata omitiu a propriedade de bens móveis e imóveis na declaração feita à Justiça Eleitoral. Foi anexada ainda cópia da escritura pública de inventário e partilha dos bens de Octávio Omar Cardoso, marido de Ana Amélia, falecido em fevereiro de 2011.
A fazenda, localizada na cidade de Formosa (GO), faz parte do patrimônio da candidata desde os anos 1980 em co-propriedade com Cardoso. Casada em comunhão universal de bens, ela herdou uma parcela considerável da parte pertencente ao marido, estimada em 36,028% da área de 585,4008 hectares.
Para o secretário de Relações do Trabalho da CUT-RS, Antônio Guntzel, que acompanhou os dirigentes até o TRE-RS, é importante que o assunto seja esclarecido. “A classe trabalhadora merece saber da verdade sobre a declaração de bens da candidata. Como houve esta denúncia, estamos protocolando um pedido formal de investigação”, declarou ele.
O documento é assinado por dirigentes sindicais que representam trabalhadores da educação, metalurgia, ramo financeiro e sapateiros.
Fonte: CUT-RS