Reunião do Conselho Geral da CSI debate trabalho digno e mudanças sociais
Começou nesta terça-feira (3) a 3ª Reunião do Conselho Geral da Confederação Sindical Internacional (CSI). O evento vai até esta quinta (5) e reúne representantes dos trabalhadores de diversas partes do mundo, além da CUT e outras centrais sindicais brasileiras.
Na programação, debates sobre a mobilização por trabalho digno, transformações sociais, prioridades estratégicas da CSI na Organização Internacional do Trabalho (OIT), questões climáticas e transição justa, paz e segurança, comércio internacional e desenvolvimento social.
O secretário de Relações Internacionais da CUT e vice-presidente da CSI, Antônio Lisboa, lembrou que a Confederação está presente em 104 países, representa cerca de 205 milhões de trabalhadores em todo o mundo e tem papel fundamental na defesa dos direitos da classe trabalhadora. “De hoje até o final do evento, várias questões serão deliberadas, e o nosso papel (da CUT) é atuar neste encontro levando nossas propostas para o debate da conjuntura”, disse.
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, fez uma saudação inicial e pontuou os desafios da classe trabalhadora brasileira na reconstrução do país, após a eleição de Lula, em 2022. Segundo o sindicalista, apesar dos avanços garantidos pelo governo progressista, os trabalhadores ainda encontram grandes adversidades nas negociações coletivas para garantir a ampliação do rol de direitos e a manutenção dos que já foram conquistados.
“É fundamental que sigamos mobilizados, em unidade, para garantir que não haja a retirada de direitos. O Brasil já avançou bastante com o presidente Lula, mas é necessário que esse avanço seja acompanhado de condições dignas de trabalho, salários dignos e proteção social”, disse.
Tempos de desafios
A abertura do encontro contou também com a participação do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Entre outros pontos, Marinho destacou a atuação do governo Lula em prol dos trabalhadores, com a criação de mais de 3 milhões de empregos formais, a valorização do salário mínimo acima da inflação e a sanção da Lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres.
“Esses avanços reforçam nosso compromisso com o trabalho decente como um direito humano, um motor de desenvolvimento sustentável. Continuemos a trabalhar juntos, com coragem para garantir que nossos filhos e nossas filhas vivam um mundo do trabalho justo, digno e solidário”, disse.
Fonte: CUT DF