Produção industrial fecha junho e semestre em alta, aponta IBGE
A produção industrial cresceu 1,9% de maio para junho, após oscilar entre queda e alta nos dois meses anteriores, informou hoje (1º) o IBGE. Na comparação com junho de 2012, a atividade subiu 3,1%, na terceira taxa positiva seguida. Segundo o instituto, no segundo trimestre o setor fechou com alta tanto em relação aos três meses imediatamente anteriores (1,1%) como ante igual período do ano passado (4,3%). A produção subiu ainda 1,9% no primeiro semestre e mostra leve alta em 12 meses (0,2%), no primeiro resultado positivo nessa base de comparação desde dezembro de 2011 (0,4%).
Em junho, três das quatro categorias de uso e 22 dos 27 ramos pesquisados tiveram alta. O IBGE destaca as influências positivas dos setores farmacêutico (8,8%), de máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos automotores (2,0%). "Vale destacar que esses setores apontaram taxas negativas em maio último: -2,2%, -4,8%, -4,1% e -2,2%, respectivamente", lembra o instituto, que cita ainda os desempenhos de máquinas para escritório e equipamentos de informática (11,4%), indústrias extrativas (2,4%), celulose, papel e produtos de papel (2,9%), produtos de metal (3,5%) e alimentos (0,9%). Das cinco atividades em queda no mês, a queda em refino de petróleo e produção de álcool (-4,1%) "devolveu parte da expansão de 6,5% acumulada entre março e maio".
Na comparação com junho de 2012, só 13 das 27 atividades tiveram expansão. A maior influência veio de veículos automotores, com alta de 15,4%. "Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (10,0%), refino de petróleo e produção de álcool (5,9%), borracha e plástico (9,7%) e de outros produtos químicos (4,4%)", diz o instituto. Das 14 atividades que reduziram a produção, estão em edição, impressão e reprodução de gravações (-6,7%), bebidas (-5,4%), indústrias extrativas (-2,7%) e produtos de metal (-4,2%).
Nos primeiros seis meses do ano, a atividade subiu em três das quatro categorias e 15 dos 27 ramos. Novamente, veículos automotores (14,9% foi o destaque, mas o IBGE ressalta "a influência da baixa base de comparação, já que esse setor recuou 18,0% no índice acumulado do período janeiro-junho de 2012". Também cresceram os setores de refino de petróleo e produção de álcool (8,7%), máquinas e equipamentos (4,7%), outros equipamentos de transporte (7,3%), borracha e plástico (5,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,1%). Os principais impactos negativos vieram de indústrias extrativas (-6,4%), edição, impressão e reprodução de gravações (-10,0%), metalurgia básica (-3,8%) e farmacêutica (-3,5%).
Fonte: Rede Brasil Atual