Novo salário mínimo amortece impacto do preço da cesta básica de janeiro

Reprodução RBA
Novo salário mínimo amortece impacto do preço da cesta básica de janeiro

Os preços médios da cesta básica, em janeiro, aumentaram em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (6). A exceção foi Fortaleza (-1,91%). As principais altas foram apuradas em Belo Horizonte (10,43%) e no Rio de Janeiro (7,20%). O reajuste do salário mínimo, também em janeiro, ajudou a amortecer parcialmente o impacto.

Mas o maior custo no primeiro mês do ano foi o da cesta de Florianópolis: R$ 800,31. O menor, em Aracaju (R$ 528,48). A composição é diferente nas cidades das regiões Norte e Nordeste.

Salário mínimo
Em relação a janeiro do ano passado, nove capitais tiveram elevação de preços, enquanto oito registraram queda. Os destaques de alta foram na região Sul: Florianópolis (5,21%), Curitiba (4,47%) e Porto Alegre (4,47%). A maior retração foi apurada em Recife (-9,47%). Em São Paulo, o preço subiu 4,25% em janeiro e 0,36% em 12 meses.

Assim, com base na cesta mais cara, o Dieese calcula em R$ 6.723,41 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família e quatro pessoas. O valor ´corresponde a 4,76 vezes o salário mínimo oficial (R$ 1.412). A proporção caiu em relação a dezembro (4,88) e também ante janeiro do ano passado (5,10).

Jornada menor
Além disso, o tempo médio para adquirir os produtos da cesta básica foi de 106 horas e 30 minutos, menor do que em dezembro (109 horas e 3 minutos) e do que há um ano (116 horas e 22 minutos). O trabalhador remunerado pelo mínimo comprometeu 52,33% da renda líquida para comprar os produtos básicos. Precisou de 53,59% em dezembro e de 57,18% em janeiro de 2023.

Segundo o Dieese, o preço da batata e do feijão subiu em todas as capitais no primeiro mês do ano, assim como o óleo de soja. Já o arroz agulhinha só não aumentou em Aracaju. E o do tomate só não teve alta em Fortaleza. Por sua vez, o preço do leite caiu em 11 cidades.

Fonte: Rede Brasil Atual

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