MP de Temer torna trabalho intermitente ainda pior

'Se alguém está sendo perseguido é a classe trabalhadora, o povo em geral', lamenta o especialista


São Paulo – O presidente Michel Temer assinou na última terça-feira (14) a Medida Provisória 808, alterando pontos da reforma trabalhista. As mudanças dizem respeito, entre outros itens, a direitos de mulheres grávidas e lactantes, trabalho intermitente, contribuição previdenciária, jornada de 12 por 36 horas e dano moral. Para o comentarista político da TVT, José Lopez Feijóo, o que era ruim ficou ainda pior.

A MP do governo diz que um trabalhador num regime intermitente – que só recebe pelas horas trabalhadas – terá de contribuir no valor de um salário mínimo para ter direito à aposentadoria. Caso o seu rendimento mensal seja insuficiente, ele terá que complementar a contribuição. A medida provisória também diz que o trabalhador intermitente não terá direito a seguro desemprego.

"Como se vê, Temer continua firme nos seus propósitos de tirar dos pobres e dar aos ricos. Depois o PMDB vai à mídia dizer que Temer é perseguido. Se alguém está sendo perseguido é a classe trabalhadora, o povo em geral", afirma Feijóo.

Fonte: RBA

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