Governo Lula: Brasil cria 400 mil empresas em apenas um mês

Arquivo/EBC
Governo Lula: Brasil cria 400 mil empresas em apenas um mês

Apenas em julho, foram criados 399.643 novos negócios no país, conforme dados do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. Este foi o maior número de aberturas da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. “O ambiente de negócios dinâmico, aliado às políticas governamentais que incentivam o empreendedorismo, tem impulsionado a criação de novas empresas no Brasil”, analisa o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Trata-se de mais um indicador econômico positivo do governo Lula.

“A rápida transformação digital também facilita o início das atividades empresariais com menor necessidade de capital inicial e reduz as barreiras de entrada”, completa.

Em julho, a maior parcela de novas empresas foi criada para o segmento de “Serviços” (73,5%), seguido pelo “Comércio” (19,2%). O tipo de negócio preferido dos empreendedores foi “Microempreendedor Individual” (MEI) (283.936). Ainda segundo o levantamento, em julho, os estados da região Sudeste foram os que mais concentraram abertura de empresas, com São Paulo liderando o ranking (120.888). Em segundo lugar ficou Minas Gerais (42.333) seguido pelo Rio de Janeiro (32.822) em terceiro.

Primeiro semestre

Já os dados do primeiro semestre deste ano no país indicam a criação de 2.222.484 negócios. Trata-se de uma média de 712 empreendimentos por hora. Também o maior número da série histórica. O segmento de “Serviços de Alimentação”, que engloba atividades como bares, restaurantes, lanchonetes e food trucks, foi o que mais registrou aberturas no período – 147.133 no total, com representatividade de 6,6% e a média de 1.187 registros por dia útil.

Série histórica revela aquecimento da economia. Primeiro semestre de 2024 lidera
Na análise macro por setores, “Serviços” se destacou, representando 73,4% das novas empresas criadas no semestre (mais de 1,6 milhão) e crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período de 2023. Na representatividade frente ao total de companhias, o setor ficou bem acima do “Comércio” (19,3%) e “Indústria” (6,1%).

Na visão por natureza jurídica, os “Microempreendedores Individuais” (MEIs) lideraram a participação com maior número de empreendimentos abertos no semestre (72,0%), seguido por “Sociedades Limitadas” (21,5%). O ranking segue com “Empresa Individual” (3,6%) e “Demais” (2,4%).

Do total de novos negócios criados no primeiro semestre de 2024, o Sudeste foi a região com a maior parcela (51,3%), seguido pela Sul (18,0%), Nordeste (15,3%), Centro-Oeste (9,6%) e Norte (4,9%). O detalhamento por Unidades Federativas revelou que, nos primeiros seis meses, São Paulo ficou no topo do ranking com 681,0 mil empresas e o Amapá no último lugar com 4,1 mil.


Fonte: TVT News

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