Centrais do Rio Grande do Sul se unem em Ato que relembra trabalhadores perseguidos pela Ditadura
Membros das Centrais Sindicais do Rio Grande do Sul se reuniram na manhã desta sexta-feira (06/06) no Sindicato dos Bancários para participar do Seminário “50 anos do Golpe Militar. Os crimes da ditadura contra a classe trabalhadora continuam impunes” com o objetivo de resgatar a memória dos trabalhadores perseguidos durante o período do regime militar.
A atividade, em parceria com o GT “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e às Trabalhadoras e ao Movimento Sindical” da Comissão Nacional da Verdade, reuniu mais de cem participantes em busca de levantar indícios da colaboração das empresas com o regime militar e, consequentemente, a perseguição à classe trabalhadora.
No ato foram ouvidos os depoimentos de Maria Tereza Campezatto, filha de Jorge Alberto Campezatto, que foi preso e torturado pelos militares no estado, Pedro Machado Alves, o Pedrão, metalúrgico que sofreu perseguição, e João Batista Marçal, radialista e historiador.
O Seminário no Rio Grande do Sul resultou na mobilização dos membros das Centrais e entidades para organização de um Ato Sindical Unitário, programado para a segunda quinzena de julho, e uma audiência conjunta com a Comissão da Verdade do Rio Grande do Sul.
A reunião preparatória para as próximas atividades acontece na sexta-feira (13/06) às 13h50 na sede da CUT de Porto Alegre.
Assista o vídeo com depoimentos, exibido no Seminário:
Fonte: GT Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e às Trabalhadoras