Antonio Lisboa, da CUT Nacional, é eleito presidente-adjunto da CSI
Após cinco dias de intensos debates sobre o futuro do mundo do trabalho chegou ao fim, nesta terça-feira (22), o 5° Congresso da Confederação Sindical Internacional (CSI), em Melbourne, Austrália, com a eleição da nova diretoria da entidade. O secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa assume a presidência-adjunta da entidade durante os próximos quatro anos.
“Muita honra de ter sido eleito presidente-adjunto da CSI. É uma grande responsabilidade que envolve a representação de 210 milhões de trabalhadores de todo o mundo”, afirmou Lisboa após a eleição.
O italiano Luca Visentini, presidente da ETUC - European Trade Union Confederation (C Confederação Sindical Europeia, na tradução livre) assume o cargo de secretário-geral da CSI, em substituição a Sharam Burrow.
Visentini liderará a entidade junto com os secretários-gerais-adjuntos Eric Mwezi Manzi (de Rwanda, África), Jordania Ureña Lora (De santo Domingo, América Central) e Owen Tudor (do Reino Unido). Assuem a presidência Akiko Gono (do Japão). Junto com Antonio Lisboa, a presidência adjunta terá Cathy Feingold, dirigente da maior central sindical do Estados Unidos, a AFL-CIO.
“Os últimos dias foram inspiradores. Temos trabalhado com foco, solidariedade e união para reforçar prioridades e metas para o futuro. Isso preparou o cenário para futuras ações concretas”, disse o novo secretário-geral da CSI, após a eleição.
Ao agradecer a então líder, Sharam Burrow, afirmando que ela ‘mudou radicalmente a agenda global para o bem dos trabalhadores e dos sindicatos’, Visentini reforçou a meta para os próximos anos.
“Juntos venceremos esta batalha porque estamos unidos e prontos para incluir todos em nosso movimento, independentemente de sua origem, não importa onde estejam”, disse o dirigente.
O congresso da CSI contou com cerca de mil delegados sindicais de mais de 120 países, sendo a maioria (50,8%) mulheres. Ao todo mais de 200 organizações de trabalhadores participaram do encontro que debateu e discutiu temas para nortear a ação do movimento sindical em todo o planeta pelos próximos quatro anos.
Além da Declaração do Congresso sobre um novo contrato social, o Congresso aprovou resoluções de emergência sobre o Irã, combatendo a extrema direita e a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Fonte: CUT Nacional