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06.11.20   |   FTMRS

Proposta da patronal é apresentada para categoria na live da FTM-RS

FTM-RS

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A Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS) e sindicatos filiados divulgaram na noite desta quinta-feira (5), as propostas para campanha salarial 2020/2021 apresentadas pelas entidades patronais nas mesas de negociações da metalurgia e de máquinas agrícolas. A divulgação ocorreu através da live que reuniu o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rosa, João Roque dos Santos e a secretária de Finanças do Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim, Sandra Weishaupt.

O secretário de Finanças da FTM-RS, Milton Viário, que fez a mediação explicou que a proposta feita pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas do RS (SINMETAL) consiste em duas possibilidades para as empresas: reajuste de 3% a partir de janeiro de 2021 sem retroativo ou apenas o pagamento de abono sem reajuste no salário.

O valor do abono varia nas seguintes faixas salariais:

R$ 2.000,00 – R$ 400,00 de abono;
R$ 2.001,00 até 3.000,00 - R$ 650,00 de abono;
R$ 3.001,00 até R$ 4.000,00 - R$ 800,00 de abono e
Acima de R$ 4.000,00 - R$ 1.000,00 de abono.

Sandra classificou a proposta da patronal como absurda e lembrou que os trabalhadores colaboraram com as empresas no auge da crise causada pela pandemia do covid-19 e que eles precisam repor as perdas do período. “Nós vamos lutar pelo retroativo. E a proposta de pagarem apenas abono é inaceitável, pois não é apenas do salário que estamos falando. O abono não incide no 13º salário, nas férias, nas horas-extras”, lembrou a dirigente.

Já a primeira proposta do Sindicato das Indústrias de Máquinas Agrícola do RS (SIMERS) foi de um reajuste de 2,46% a partir de janeiro de 2021, sem retroativo. Porém, alguns dias depois, a entidade propôs o mesmo índice de reajuste, porém antecipando para novembro e sem retroativo.

João Roque também refutou a proposta das máquinas agrícolas afirmando que apesar da melhora em antecipar para novembro, é inviável apresentá-la numa assembleia para os trabalhadores. “Está muito aquém da realidade, o índice é pequeno, irrisório, sem retroativo. Os trabalhadores não aceitam isso e querem o recuperar os meses desde maio. Precisamos de uma proposta que seja apresentável à categoria”, salientou.

Os dirigentes também ressaltaram que a maioria das empresas do estado estão com a produção em alta, contratando mais trabalhadores, abrindo turnos novos e fazendo hora extras.

Ao longo da live, que foi assistida por mais de 100 trabalhadores de todas as regiões e teve um alcance total de mais de duas mil pessoas no período em que estava no ar, as manifestações nos comentários eram contrárias as propostas patronais. A categoria defendeu a necessidade de mobilização e até mesmo de decretar estado de greve, caso as propostas não melhorem.

A live pode ser assistida aqui.

Fonte: FTM-RS

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