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28.09.18   |   Eleições 2018

“Viemos reafirmar nosso compromisso com geração de emprego e educação”, afirma Haddad em Porto Alegre

Guilherme Santos/ Sul21

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Em ato focado na importância do trabalho e da educação, o candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, foi ovacionado nesta quinta-feira (28) no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre. Acompanhado da deputada Manuela D’Ávila, sua candidata a vice, ele recebeu o apoio de um grupo de reitores de institutos federais, assim como de estudantes e movimentos por moradia. Mais cedo, ele participou de agendas e atos em Caxias do Sul e Canoas, de onde veio para Porto Alegre de Trensurb.

Apresentado como “representante de Lula”, Haddad começou sua fala fazendo uma brincadeira em alusão ao Mercado Público de Porto Alegre, ao lado do Largo e dentro do qual passou antes de chegar ao comício.

“Agora que nós estamos crescendo nas pesquisas, começam a dizer pra mim que eu tinha que fazer um aceno, que não podemos ir pro segundo turno desse jeito. Mas fazer aceno pra quem? Disseram que tinha que fazer aceno pro mercado. Então eu decidi vir aqui fazer um grande aceno pra esse Mercado aqui”, brincou.

Ele seguiu falando de seu projeto de fazer escolas federais “adotarem” escolas estaduais de Ensino Médio, tendo em vista que as instituições federais têm os melhores índices de qualidade do país.

“Nós viemos reafirmar nosso compromisso com geração de emprego e educação”, afirmou.

“Todos os dias recebemos notícias de cortes, de indicadores que pioram. Temos que romper esse ciclo e vamos trabalhar pro Brasil ser feliz de novo. Nós sabemos fazer, já fizemos e queremos fazer de novo”, afirmou, ao reforçar que queria continuar construindo o Estado de Bem-Estar Social pretendido pelos governos anteriores do PT, cujo avanço foi interrompido “pelo golpe de estado parlamentar com apoio da mídia”.

Haddad ainda lembrou que o Rio Grande do Sul já foi palco de jornadas libertárias e pode voltar a ser. “O nosso lado é o lado do povo, e não vamos arredar pé enquanto não recuperarmos o Brasil pros brasileiros”, disse, destacando que “junto com o povo, quem está pagando também é Lula”, que afirmou ser o maior líder que o país já teve e que disse merecer um julgamento justo.

“Lula é a ideia, é a força do nosso projeto, e ele estará lá representado pelo número que sempre o acompanhou, que é o 13. Haddad é Lula, Manuela é Lula, Rossetto é Lula”, encerrou.

O candidato ao governo do Estado, Miguel Rossetto, falou antes de Haddad e também se focou no tema da educação. “Aqui nesse estado nossos adversários escondem sua história. E nós nos orgulhamos da nossa história, que tem nome e se chama Olívio Dutra e Tarso Genro”, iniciou, fazendo referência aos ex-governadores petistas, que foram muito aplaudidos pelo público ao chegarem ao local.

Ele se colocou como um candidato que está do lado da paz e da educação. “O que eles têm a oferecer é a arma e o relho, e nós oferecemos a escola e o livro. Se eles oferecem a violência, nós oferecemos a Justiça ao povo brasileiro”, colocou.

“Chega de destruição, chega de Sartori. Essa turma faz muito mal para os gaúchos e gaúchas. Eu vou usar o dinheiro público para pagar os salários dos professores, porque é para isso que serve esse dinheiro”, garantiu. Após sua fala, os militantes entoaram “Rio Grande trabalhador, Rossetto governador”.

Força das mulheres

Antes de Haddad, falaram ainda os candidatos ao Senado, Paulo Paim (PT) e Abigail Pereira (PCdoB), a vice de Rossetto, Ana Affonso (PT) e a vice de Haddad, Manuela. Em suas falas, um tema que foi muito abordado foi o papel das mulheres nessas eleições e nos governos.

“Eu sou a senadora legítima das mulheres gaúchas”, disse Abigail. Ana Affonso lembrou do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “Quando derrubaram a Dilma em 2016 disseram ‘tchau querida’. Eles quiseram dizer que o lugar de mulher não é na política, e hoje estamos aqui pra dizer que lugar de mulher é sim na luta e na política”, afirmou.

Paim já havia feito referência a Dilma, dizendo que quer tê-la como colega quando voltar ao Senado no próximo ano. “O 13 é o número que vai levar à liberdade, vai levar Haddad à presidência com Manuela. Sou do PT sim, com muito orgulho. Se depender de mim vamos libertar sim um preso político, que é Luiz Inácio Lula da Silva, e vamos ter Dilma no Senado. Viva Dilma, viva as mulheres brasileiras”, disse o senador.

Já Manuela lembrou de suas origens como jovem militante em Porto Alegre, de onde é. “Estando aqui passa um filme na minha cabeça da menina que foi criada em Porto Alegre e viu nesse Largo grandes momentos de resistência. Foi aqui que nós elegemos Olívio e Tarso, que construímos o Fórum Social Mundial”, colocou, dizendo que os eleitores porto-alegrenses e gaúchos a conhecem “desde menina”.

A candidata a vice-presidência também colocou que o povo brasileiro tem a oportunidade de garantir no dia 7 de outubro que seja eleito um professor como presidente do país. “O que pode ser mais emblemático nesse momento, em que no Brasil tem gente que defende o ódio como instrumento da política, do que colocar um professor na presidência da República?”

“O que pode ser mais simbólico do que dizer ‘tira tua arma do meu caminho que eu quero passar com meu professor?’ Eu quero passar com educação, esperança, trabalho, renda, dignidade para cada mulher e cada homem, seja branco, negro, indígena, LGBT ou não, porque no nosso Brasil e no nosso Rio Grande cabe todo mundo”, defendeu.

Caxias do Sul e Canoas

Haddad chegou ao Estado pela manhã, quando foi a Caxias do Sul participar de caminhada no centro da cidade. De lá, partiu para Canoas, onde também houve ato em que o candidato falou aos militantes, assim como Manuela, Rossetto e Paim. Haddad. Então veio da cidade vizinha para Porto Alegre, de Trensurb, e passou por dentro do Mercado Público antes de chegar ao Glênio Peres, por volta das 18h30.

Após o comício, ele seguiu para uma janta com reitores de institutos federais e apoiadores na churrascaria Galpão Crioulo.


Fonte: Sul 21

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