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13.03.17   |   Sindicatos 2017

Empossada a nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim

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Metalúrgicos, representantes de sindicatos da categoria do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, dos bancários, da saúde, dos trabalhadores rurais, da alimentação e do Movimento dos Atingidos por Barragens de Erechim participaram da posse da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim na sexta-feira, 10, na Sede Campestre da entidade.

Foram empossados 20 trabalhadores para a gestão que começa em 2017 e termina em 2020. Na presidência do Sindicato está o metalúrgico Fábio Adamczuk, que assume o segundo mandato. Os demais integrantes são metalúrgicos de empresas de Erechim e de Estação. Três mulheres fazem parte da direção. Sandra Weishaupt, no cargo de tesoureira, e Camila da Costa e Silvania Noara na suplência da diretoria executiva.

A cerimônia de posse teve a presença do secretário das Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhadores do RS, Antonio Ginzel, do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Carazinho, Paulo da Costa, que representou a Federação dos Metalúrgicos do RS e do secretário geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Loricardo Oliveira.

Dois dirigentes que faziam parte da direção anterior, Elizeu de Lima e Sergio Vaskievicz foram homenageados pelo presidente do Sindicato. Adamczuk também fez uma homenagem especial ao ex-presidente do Sindicato, Valdecir Frare. Ele integrou a direção da entidade nos últimos 24 anos ocupando os cargos de secretário geral, vice- presidente e presidente. O ex- presidente Jaime Basso, a tesoureira Sandra Weishaupt e o ex-vice-presidente Selmar Baú entregaram uma placa de agradecimento. Emocionado, Frare relembrou a atuação no Sindicato, a luta pelos direitos dos trabalhadores e disse que, apesar de estar aposentado e não integrar mais a direção da entidade, continuará contribuindo com a luta.

O presidente reeleito, Fabio Adamczuk, convocou os trabalhadores a lutar contra a ameaça aos direitos que pode acontecer com a reforma da Previdência, a reforma Trabalhista e a terceirização. “Este momento requer a unidade da classe trabalhadora. Os trabalhadores do campo e da cidade, os empregados e os desempregados precisam se manifestar contra esta ofensiva de ataques aos nossos direitos”, disse. Adamczuk também destacou que os trabalhadores de Erechim sentem os reflexos diretos dos problemas que o Brasil vem enfrentando nos últimos dois anos. “Postos de trabalho estão se extinguindo, trabalhadores são dispensados sem receber os seus direitos. Esta é uma amostra do que querem implantar no Brasil”, alertou.

Críticas às reformas
Em todos os pronunciamentos, os sindicalistas fizeram críticas às reformas que estão sendo propostas pelo Governo Federal, especialmente a reforma da Previdência e Trabalhista.

Antonio Ginzel, dirigente do setor calçadista e representante da CUT estadual disse que o grupo de dirigentes assume a direção do Sindicato num dos piores momentos da história do trabalho no Brasil. “Saímos de um período de pleno emprego, renda, politicas de inclusão para uma época de desemprego, fechamento de empresas e caminhando para a fome e a miséria”. Convocando os trabalhadores para a manifestação marcada para esta quarta- feira em todo o Brasil, Ginzel ressaltou que a luta no momento não é de uma ou outra categoria, mas da classe trabalhadora. “Estamos diante de um caminhão de maldades e retrocesso”.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Carazinho, Paulo da Costa, que falou em nome da Federação dos Metalúrgicos do RS, lembrou que além dos prejuízos que as reformas trazem para os trabalhadores em geral, as mulheres serão ainda mais penalizadas. “A terceirização, a reforma da Previdência e a flexibilização da CLT vão atingir em cheio as mulheres que já tem sua situação precarizada”, disse.
O secretário geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveria também enfatizou os prejuízos com as reformas que estão sendo propostas. “Temos a tarefa de derrotar a reforma da Previdência, a reforma Trabalhista e a terceirização. Não vamos apresentar emendas a um projeto que tira direitos dos trabalhadores. Não aceitamos mudanças em temas tão importantes sem haver um debate público. Estamos indo na contramão da história. Temos o desafio de mostrar para o governo e a sociedade que a reforma que precisa ser feita no Brasil é colocar emprego na vida das pessoas e comida na mesa”.

Loricardo classificou como difícil o desafio da nova direção do Sindicato e defendeu um movimento nacional unificado dos metalúrgicos. “No ano passado tivemos que aceitar o parcelamento da inflação. Diante da situação econômica, o que podemos esperar para este ano? Por isso estamos convocando todos os sindicatos dos metalúrgicos do Brasil para discutir dia 30 de março na CNM em São Paulo, a Campanha Salarial Nacional Unificada”, anunciou. Também falou sobre a necessidade de envolver toda a sociedade no debate sobre o emprego e os direitos dos trabalhadores. “Aqui na região temos a crise da Intecnial e da Comil, e isso se repete em todo lugar. Então, é preciso começar a discutir que indústria queremos para retomar a qualidade no emprego, a produção e não entregar o país”.

Entrega de documentos
Durante a posse da nova direção os Sindicatos de Erechim, Passo Fundo e Carazinho entregaram os documentos contendo as assinaturas dos trabalhadores contra a Reforma da Previdência. O abaixo assinado da região será juntado ás assinaturas coletadas em todo o país e que a CNM/CUT vai entregar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, esta semana.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim

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