A CUT-RS e centrais sindicais se reuniram com representantes do governo Sartori, na tarde dessa quinta-feira (2), para tratar sobre o reajuste do salário mínimo regional. A reunião aconteceu no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre, e contou com a presença do secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Ayres Apolinário, do secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, e do assessor da Casa Civil, Thiago Lorenzom.

O governador José Ivo Sartori (PMDB) enviou no dia 1º de fevereiro para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei nº 6/2017, que prevê um aumento de 6,48% a partir de fevereiro, mesmo índice de elevação do salário mínimo nacional em janeiro, porém abaixo do INPC de 6,58% em 2016. No entanto, sem o pedido de regime de urgência, o projeto está em processo de tramitação normal no parlamento gaúcho, podendo levar meses e até anos para entrar em votação no plenário.

A principal reivindicação das centrais é que o governo envie logo uma mensagem aos deputados, solicitando o regime de urgência, o que garantiria pelo menos que no prazo de 30 dias a pauta seja trancada, caso o projeto não tenha ido à votação.

“Cerca de 1,3 milhão de trabalhadores gaúchos, que recebem o chamado piso regional, dependem da votação do projeto na Assembleia para receber o reajuste nos salários”, destacou o secretário de Relações de Trabalho da CUT-RS, Antônio Güntzel.