Na manhã de segunda-feira (28), cerca de 400 pessoas ocuparam o prédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Pelotas.

A ação, promovida pelos movimentos sociais – MST, movimento sindical da região, estudantes – com apoio da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS, reivindicou a retirada da praça de pedágio do Retiro, na BR 116, próximo ao município de Pelotas, o rompimento do contrato com a empresa Ecosul, e a diminuição nos preços dos pedágios no Estado.

Esta foi a 9° mobilização desde o ano passado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pelotas e Vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do RS, Enio Santos, a saída da praça de pedágio do perímetro urbano é algo vital para a região. O dirigente também ressalta que a tarifa do pedágio, hoje em R$ 7,00, continua extremamente cara para a população.

A cobrança de pedágios é mantida pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), nas rodovias estaduais, e foi suspensa em 10 praças de rodovias federais. Entretanto, na região de Pelotas, a cobrança de pedágios segue sendo feita pela empresa privada Ecosul.

A mobilização resultou em audiência, na tarde de terça-feira (29), com a diretora interina da ANTT, Natália Marcassa de Souza, em Brasília. Enio Santos e Adelar Preto (do MST) representaram os manifestantes no encontro.

A diretora apresentou quatro cenários de possíveis soluções para a questão e ficou agendada para 30 de maio, uma audiência com o Ministro dos Transportes, César Borges, onde será apresentado o cronograma de trabalho para a remoção da praça de pedágio da zona urbana e estudos para a redução da tarifa.

Fonte: Ass. de Comunicação FTMRS com informações MST