Nova política industrial é estratégica para o desenvolvimento sustentável, afirmam centrais


A nova política industrial brasileira, anunciada pelo governo na última segunda-feira (22), é “essencial e estratégica” para o desenvolvimento sustentável do país, afirmam centrais sindicais, em nota (leia abaixo). “A reindustrialização do país é fundamental para o crescimento econômico, a geração de emprego e o enfrentamento das desigualdades”, acrescentam.

Para os dirigentes, a chamada Nova Indústria Brasil (NIB) – conjunto de projetos e medidas para o setor – “marca um momento decisivo no esforço de reverter a marcha da desindustrialização do país”. E uma política que leve em conta a questão da inovação e da sustentabilidade.

Desenvolvimento produtivo
“A iniciativa está em sintonia com as melhores práticas adotadas pelos países que investem no desenvolvimento produtivo com inovação e geração de empregos de qualidade”, dizem ainda os sindicalistas.

Confira a nota das centrais sobre a política industrial:

A nova política industrial é essencial para o Brasil e está em sintonia com as melhores práticas internacionais

O lançamento da política Nova Indústria Brasil (NIB) pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Vice Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, marca um momento decisivo no esforço de reverter a marcha da desindustrialização do país e aponta na direção de uma indústria mais inovadora, digital, verde, exportadora e produtiva. A iniciativa está em sintonia com as melhores práticas adotadas pelos países que investem no desenvolvimento produtivo com inovação e geração de empregos de qualidade.

Trata-se de uma política industrial moderna, orientada por missões de amplo alcance que buscam atender as expectativas de integração produtiva em todos os setores e tamanho de empresa, gerar empregos e o bem-estar das pessoas, mobilizando atores e recursos públicos e privados, indicando aporte de R$ 300 bilhões de investimento para os próximos quatro anos.

O papel indutor, articulador e coordenador dessa política pelo Estado, o financiamento pelos bancos públicos, em especial pelo BNDES, é essencial para alavancar o investimento produtivo e engajar o investimento privado na nova revolução industrial e tecnológica em curso.

As Centrais Sindicais consideram a Nova Indústria Brasil (NIB), uma das prioridades indicadas na Pauta da Classe Trabalhadora lançada em 2022, na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – CONCLAT, uma chave essencial e estratégica para o desenvolvimento sustentável do Brasil dos pontos de vista social, econômico e ambiental. A reindustrialização do país é fundamental para o crescimento econômico, a geração de emprego e o enfrentamento das desigualdades. Um país industrializado é um país com soberania, com desenvolvimento e com mais e melhores oportunidades para os trabalhadores e trabalhadoras.

São Paulo, 24 de janeiro de 2024

Sérgio Nobre - Presidente da Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres - Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah - Presidente da União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo - Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Moacyr Roberto Tesch Auersvald - Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores
Antonio Fernandes dos Santos Neto - Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros

 

Fonte: CUT Nacional