Cesta básica de Porto Alegre sobe 1,88% em fevereiro e atinge R$ 449,95, aponta Dieese


O custo da cesta básica de Porto Alegre, calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu 1,88% em fevereiro. Com a alta, o conjunto de alimentos passou de R$ 441,65 em janeiro deste ano para os atuais R$ 449,95. No ano, o custo de alimentos ficou 3,18% mais barato e em 12 meses registrou alta de 3,56%.

Feijão (24,00%) e batata (14,47%) foram os alimentos que tiveram os maiores aumentos na capital gaúcha. Dos 13 produtos que compõem a cesta, nove ficaram mais caros no mês. No sentido inverso, quatro itens ficaram mais baratos: o tomate (-9,38%), o açúcar (-1,69%), o café (-0,52%) e o pão (-0,11%).

Porto Alegre continua sendo a terceira capital com a cesta mais cara do país. São Paulo lidera com o valor de R$ 482,40, seguida pelo Rio de Janeiro, R$ 464,47. Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 362,93) e São Luís (R$ 368,82).

Salário mínimo necessário deveria ser de R$ 4.052,65

Com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em fevereiro, o mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.052,65, ou 4,06 vezes o mínimo de R$ 998,00.

Em janeiro de 2019, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.928,73, ou 3,94 vezes o mínimo vigente. Já em fevereiro de 2018, o valor necessário foi de R$ 3.682,67, ou 3,86 vezes o salário mínimo, que era de R$ 954,00.

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Fonte: CUT-RS com Dieese