Ministro Rosseto apresenta dados do PPE no Brasil


O Rio Grande do Sul está em terceiro lugar com cinco empresas que solicitaram adesão ao Programa de Proteção do Emprego (PPE). O PPE já atingiu 32,6 mil trabalhadores no Brasil e 80 empresas solicitaram adesão. Deste total, 37 já tiveram o pedido deferido, na frente do RS estão São Paulo com 57 pedidos e Minas Gerais com oito empresas interessadas. As informações foram dadas esta manhã (01), pelo ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, durante apresentação do balanço do PPE na Fiergs.

De acordo com Rossetto, mais de R$ 96 milhões foram disponibilizados em contrapartidas do programa e os principais setores contemplados foram o automobilístico, o fabril e o da construção civil.

O programa sancionado pela presidente Dilma Rousseff no dia 19 de novembro prevê a redução temporária da jornada de trabalho, com diminuição de até 30% do salário. Para isso, o governo federal paga a redução salarial, usando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). As solicitações ao PPE podem ser feitas pelo site do Ministério do Trabalho até 31 de dezembro de 2016, e o programa terá validade até o final de 2017.

Dirigentes metalúrgicos participaram da atividade. Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS), Claudir Nespolo, o PPE em um período de crise da economia se apresenta como uma melhor solução do que o lay-off - quando ocorre a suspensão temporária dos contratos de trabalho pelas empresas. “O programa é uma boa alternativa porque garante a estabilidade do trabalhador”, destacou.

 

Fonte: Ass. de comunicação FTMRS com informações do Correio do Povo